RAPADURA: março 2011

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Márcio Passos: Sou jornalista prático, que nem tiradentes, rábula, engenheiro de caldo de cana, parteira, prostituta, sacristão, prefeito, pastor de almas, coveiro, comunicador com voz de pato rouco e operário das letras que se nega a aposentar. Nasci carioca, mas sou monlevadense. Já passei dos 50 e estou pedindo a Deus para passar dos 60. Escrivinho já há quase quatro décadas. E, por incrível que pareça, ainda tem gente que lê. Se eu morrer dia desses (quem sabe?) favor escrever na lápide (êta palavra chique): “Agradei um tanto e desagradei outro tanto, mas nunca amarelei”. Se isso é importante eu não sei, mas o que é?

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